quadrinhos

Turma da Mônica através de outros artistas

Olá, hoje eu vou mostrar pra vocês a turminha que eu adoro desde criança, sob o olhar de outros artistas. As imagens são super fofas:

Bidu e Franjinha, por Laerte

Repara só na homenagem aos Beatles, por Daniel Brandão. Maravilhosos traços.

Bidu e Franjinha, por Laerte
Bidu e Franjinha, por Laerte

As homenagens e HQs são do livro MSP50 – Maurício de Souza por 50 artistas – em homenagem aos 50 anos de carreira do autor. Será lançado na Bienal dessa semana no Rio. Ah, eu querooooo!

quadrinhos

Histórico dos quadrinhos no Brasil – Parte 3

Ano 90

A década ganhou impulso com a realização da 1.a e da 2.a Bienal de Quadrinhos do Rio de Janeiro, entre 1991 e 1993, e a terceira em 1997 em Belo Horizonte. No ano de 1995, a Editora Abril Jovem assina contrato com os ilustradores Jóta e Sany, autores do gibi Turma do Barulho em que o design das personagens inovavam em relação aos outros personagens da época. A linguagem dos protagonistas era irreverente. Eram eles: Toby, Babi, Milu, Kid Bestão, Bob, entre outros. O cenário era um ambiente escolar, longe de ser politicamente correto, sendo que os roteiros eram desenvolvidos a partir da idéia “o humor pelo humor”. Foi um dos lançamentos que mais permaneceu no mercado daquela época. Não se sabe o motivo, mas, apesar do sucesso, os autores pararam de publicar. Nessa época, também apareceu uma nova geração de quadrinistas que fora contratados para trabalhar com as grandes editoras americanas de super-heróis, Marvel e DC Comics.

Turma do Barulho
Turma do Barulho

Século XXI

No final da década de 90 e começo do século XXI, surgiram na internet diversas histórias em quadrinhos brasileiras, destacando-se Combo Rangers, criados por Fábio Yabu. Tiveram três fases na internet, uma minissérie impressa e vendida nas bancas, ganhando, posteriormente, um revista mensal. Em 2003, a Coleção  Cabeça Oca, do goiano Christie Queiroz foi lançada. A série de tiras do personagem impulsionou novas publicações do setor como Ozzy, de Argeli. Hoje em dia, quem predomina são as publicações de quadrinhos da Turma da Mônica, cujo sucesso já chegou a outros lugares do planeta. Apesar disso, conta-se com uma nova geração de quadrinistas que se projetam no cenário internacional.

humor

As pérolas de Homer Simpson

Ele é a estrela de um dos programas que eu mais adoro na TV – apesar de ele ser feio, burro, careca e gordo.A história de sua família até já virou filme. Estou falndo de Homer Simpson. Ao longo das temporada de Os Simpsons, ele sempre foi o que falou mais asneiras, com sua vida sedentária, regada a muita cerveja e rosquinhas.

Reuni aqui, neste post, as pérolas que mais chamaram a atenção neste simpático personagem amarelo:

“Vocês sabem, meninos, uma mulher é muito parecida com um reator nuclear. Você só precisa ler o manual de instruções e apertar os botões certos.”

Eu vou voltar pra casa com o maior presente que um marido pode dar a sua mulher: uma anulação do seu casamento com sua outra esposa!”

“Filho, quando você participa de um evento esportivo, não importa se você ganha ou perde. O que importa é ficar bêbado!”

“As pessoas inventam estatísticas para provar qualquer coisa. 40% das pessoas sabem disso!”

“Por que coisas que acontecem com gente idiota sempre acontecem comigo?”

“Meu pai nunca acreditou em mim! Eu não vou cometer esse mesmo erro. De agora em diante, vou sermais gentil com meu filho e mais malvado com meu pai.”

“Uma biblioteca vendendo livros? Se eu não os quero de graça, por que eu pagaria por eles?”

“Se algo é difícil de fazer, então não vale a pena ser feito!”

“Ah, eu tenho três filhos e nenhum dinheiro. Por que eu não posso ter nenhum filho e três dinheiros?”

“Bem, o Sr. Burns pode ter todo o dinheiro do mundo, mas tem uma coisa que ele não pode comprar…Um dinossauro!”

” Sabe, Marge, envelhecer é uma coisa terrível. Acho que o dia mais triste da minha vida foi quando percebi que poderia derrotar meu pai em quase tudo. E Bart passou por isso aos 4 anos!”

cinema

70 anos de dois grande filmes

Hoje eu falarei sobre os 70 anos de dois filmes que encantaram, e encantam até hoje: … E o Vento Levou e O Mágico de Oz. Ambos rodados em 1939.

O primeiro é o mais é o mais badalado, sem sombra de dúvida. A adaptação de Margaret Mitchel foi comprada por US$ 50.000. Todos esperavam ansiosos para ver o astro Clark Gable, protagonizando ao lado da desconhecida Vivien Leigh. Com 3h e 42 min – longo,né! – o filme foi agraciado com os seguintes Oscars:

Melhor filme

Direção

Atriz

Atriz Coadjuvante

Roteiro Adaptado

Fotografia em Cores

Cenografia

Montagem

... E o Vento Levou
... E o Vento Levou

Victor Fleming foi um ótimo diretor, e outro sucesso do mesmo ano teve a sua direção: O Mágico de Oz. A MGM era a toda-poderosa da época. Todos os astros e estrelas pertenciam a seus estúdios. A história infantil de Frank Baum teve estréia com a atuação espetacular da atriz Judy Garland no papel de Doroth Galé, garotinha que foi levada por um furacão à Terra de Oz. Quem não se encanta com a música “Over The Rainbow”, interpretada por Judy Garland? Ganhou o Oscar de Melhor Canção além do de Trilha Sonora.

O Mágico de Oz
O Mágico de Oz

Além desses dois grande sucessos, outros também renderam bilheterias na época. Veja alguns: Adeus Mr. Chips, Meu Reino por um Amor, A Mulher faz o Homem, O Morro dos Ventos Uivantes, Ninotchka, este último com Greta Garbo.

quadrinhos

Histórico dos quadrinhos no Brasil – Parte 2

ANOS 60

Surgiu uma revista em quadrinhos com personagens brasileiros. Foi o Pererê, de Ziraldo. Com temática ecológica, seu principal personagem era um saci. Outro cartunista importante foi Henfil, com personagens contestadores (Graúna e os Fradinhos).

Mas houve o golpe militar e com isso as proibições ocorreram no país devido à sensura. Com isso, esse movimento inspirou publicações jotnalísticas cheias de charges (O Pasquim), que criticava a ditadura, apesar das perseguições.

ANOS 70

Foi o predomínio dos quadrinhos infantis, com o início das publicações de Maurício de Souza e a montagem pela Editora Abril de um estúdio artístico. Com isso, dava oportunidades para vários talentos, como produções de histórias do Zé Carioca e de vários personagens da Disney e também adquirindo direitos da Hanna Barbera.

No mesmo peíodo começou a circular no Brasil a revista MAD em versão portuguesa, que além dos trabalhos originais, trazia também os nacionais, fazendo surgir revistas similares,como Pancada e Crazy.

ANOS 80

Consolidou o trabalho de vários artistas nacionais, tais como Argeli, Glauco e Laerte, estabelecendo os quadrinhos underground. Ouros rotularam esta turma como representantes do “pós-underground”. Desenharam para o circo editorial em revistas como Circo e Chiclete com Banana. Argeli, Glauco e Laerte separados renderam personagens como Rê Bordosa, Geraldão e Overman e Piratas do Tietê. Mais tarde, juntou-se a eles o quadrinista gaúcho Adão Iturrusgarai.

Rê Bordosa
Rê Bordosa

A Folha também sai piblicando as tiras de Caco Galhardo (Pescoçudos) e Fernando Gonsales. Surgem publicações independentes (fanzines), aproveitando o boom das HQs no país em meados dos anos 80, devido ao sucesso da importação internacional do material inovador que originou a chamada Era de Bronze dos quadrinhos.

Em breve, publicarei a terceira e última parte desse histórico.

cinema

Top 5 – Filmes inesquecíveis da Sessão da Tarde

Eles fizeram a cabeça de muitas crianças e adolescentes dos anos 80 e 90, no período da tarde. A Sessão da Tarde era a preferência nessa época, mas não possui mais aquela magia de antes, pois os filmes bons não passam mais e geralmente ficam a cargo de passar no Intercine, o que eu acho um absurdo. E para a sessão nostalgia, listei alguns filmes que me fizeram rir e chorar na minha infância, e se você achar que algum ficou de fora, mande a sua lista de sugestões.

1) Conta Comigo – Filme emocionante sobre a amizade na infância que raramente passa na Sessão da Tarde, mas na década de 90 era figurinha carimbada, sem contar que possui a participação do falecido ator River Phoenix.

Conta Comigo
Conta Comigo

2) Edward Mãos de Tesoura – Vendedora dos produtos Avon encontra rapaz que, no lugar das mãos, possui tesouras e o leva para casa. Marca o início de papéis marcantes para Jhonny Depp e a versão lourinha de Winona Ryder.

Edward Mãos de Tesoura
Edward Mãos de Tesoura

3) Os Goonies – Grupo de garotos parte em busca de um tesouro e no caminho arranjam muitas confusões. Na época dava medo daquele cara com o rosto deformado, ams era um filme de aventura pra ninguém botar defeito.  Até Seth Cohen já citou ele em O.C. Cala a boca Bocão!

Os Goonies
Os Goonies

4) Quero Ser Grande – Garoto faz um pedido para um boneco em parque de diversões e no dia seguinte acorda adulto. Comédia que rendeu uma indicação para Tom Hanks ao Oscar de melhor ator.

Quero Ser Grande
Quero Ser Grande

5) As Aventuras de Chatran – O filme conta as aventuras de um gatinho amarelo e seu amigo cachorro Puski pelo mundo afora. Pequena jóia do naturalismo cinematográfico que emocionou a mim – e também a minha irmã. As imagens são lindas, contando com a delicadeza dessa produção japonesa.

As Aventuras de Chatran
As Aventuras de Chatran
cinema

A primeira criança malvada da história do cinema

Ela é considerada a primeira criança malvada da história do cinema -Rhoda: The Bad Seed (1956). Ela herdou a ruindade da avó e matava outras meninas por motivos fúteis, dá pra acreditar?

Rhoda
Rhoda

Mas ela só ficou em décimo lugar, de acordo com o site G1, que listou as crianças mais malvadas do cinema

1- Damien (A Profecia – 1976)

2-Regan Teresa McNeil (O Exorcista – 1973)

3-Samara Morgan (O Chamado – 2002)

4-As irmãs Grady (O Iluminado – 1980)

5-Charlie McGee (Chamas da Vingança – 1984)

6-Henry Evans (O Anjo Malvado – 1993)

7-Emily Callaway (Amigo Oculto)

8-Esther ( A Órfã – 2009)

9-Isaac (A Colheita Maldita – 1984)

10-Rhoda ( The Bad Seed)

quadrinhos

Histórico dos quadrinhos no Brasil – Parte 1

Começou no século XIX, através de sátiras conhecidas como cartuns e daí foi até se popularizar com as tiras de jornais. Apesar disso, as influências estrangeiras foi muito grande. O estilo Comics americano é o predominante, ams vem perdendo espaço para os mangás japoneses.

Alguns artistas tupiniquins têm trabalhado com ambos os estilos como Roger Cruz (X- Men) e Mike Deodato (Thor, Mulher Maravilha, etc).

TIRAS

Não são originárias do Brasil, mas sob influência rebelde contra a ditadura na década de 60 e mais tarde, nos  anos 80, a tira brasileira ganhou uma personalidade muito mais atirada do que a americana.

PIONEIRO

Angelo Agostini criou uma tradição de introduzir desenhos com temas de sátira (as charges). Entre seus personagens estavam o “Zé Caipora” e “Nhô Quin”. A revista O Tico-Tico, criada em 1905, foi considerada a primeira revista de quadrinhos no Brasil.

Zé Caipora, de 1886
Zé Caipora, de 1886

Em 1939 foi lançada a revista O Gibi, nome que se tornaria sinônimo de revista em quadrinhos no Brasil e em 1942 surgiu o Amigo da Onça, célebre personagem que aparecia na revista jornalística O Cruzeiro.

Lá nos anos 50, surgiram novos quadrinistas brasileiros. Naquela época as capas do Pato Donald ficavam à cargo da produção de Álvaro de Moya para a Editora Abril. Há ainda Gutemberg Monteiro (Tom & Jerry). Nesse mesmo período surgiram os trabalhos independentes de Carlos Zéfiro, mestre dos quadrinhos eróticos.

Através de tirinhas, estrearam os personagens de Maurício de Souza, em 1959,que aliás comemora esse ano os seus 50 anos de carreira. Só na década de 70 suas histórias passaram a ser publicadas em revistas, começando pela Abril, passando pela Globo e, recentemente, em 2007, pela Editora Paninni. Atualmente foi lançada a versão adolescente da turminha em versão mangá: Turma da Mônica Jovem.

Em breve trarei mais notícias a respeito do histórico de quadrinhos no Brasil.